segunda-feira, 30 de março de 2015
O bom e velho Cinema Novo
Um grupo de jovens frustrados com a falência das grandes companhias cinematográficas paulistas resolveu lutar por um cinema com mais realidade, mais conteúdo e menor custo. Foi nascendo o chamado Cinema Novo.
Tudo começa em 1952 com o I Congresso Paulista de Cinema Brasileiro e o I Congresso Nacional do Cinema Brasileiro. Por meio desses congressos, foram discutidas novas ideias para a produção de filmes nacionais. Uma nova temática de obras já começa a ser abordada e concluída mais adiante, por uma nova fase do cinema que se concretiza na década de 1950.
Assim, cineastas do Rio de Janeiro e da Bahia resolveram elaborar novos ideais ao cinema brasileiro. Tais ideais, agora, seriam totalmente contrários aos caríssimos filmes produzidos pela Vera Cruz e avessos às alienações culturais que as chanchadas refletiam.
O que esses jovens queriam era a produção de um cinema barato, feito com "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça". Os filmes seriam voltados à realidade brasileira e com uma linguagem adequada à situação social da época. Os temas mais abordados estariam fortemente ligados ao subdesenvolvimento do país.
Um dos grandes nomes de destaque nessa época foi Glauber Rocha com Deus e o Diabo na Terra do Sol (1963)
Terra em Transe e O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1968)
Porém outros grandes nomes estiveram envolvidos como:
Cacá Diegues
Joaquim Pedro de Andrade
Leon Hirszman
Nelson Pereira dos Santos
Roberto Santos
Rogério Sganzerla
Ruy Guerra
Olney São Paulo
Paulo César Saraceni
Dá uma olhada.
Ótimos dias.
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